quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Segundo Semestre de 2016

NOVO SEMESTRE INICIANDO E A TURMA DO PEAD VILA FLORES EM AÇÃO


 

Neste semestre espero aprender, novos conhecimentos para poder aplicar em minhas aulas, nas disciplinas de representação do mundo pelas ciências naturais, pelo estudo sociais, pela matemática e como integrador dessas aprendizagens seminário integrador que faz a ligação.




 
 
 

sábado, 23 de julho de 2016

DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DO JOGO 1: NOSSAS RECORDAÇÕES



Ao lembrar-se de minha infância sobre jogos e brincadeiras que compartilhei fiquei pensando o quanto brinquei com brinquedo criado por nós mesmos, com ajuda de tios, avós, primos, etc. Nunca tive muitos brinquedos comprados devido ser de origem de uma família humilde e que morava no interior, então nossas brincadeiras era ao ar livre. Quando li o material sobre o brinquedo através da história encontrei muito de meus brinquedos descrito neste material como: 

Boneca de pano



Pião



Balanço

Bilboquê



Ioiô




Estilingue(por mim conhecida como funda)



Peteca




Jogo de bolinhas(por mim como bolitas)




Perna de pau



Cavalo de balançar


Corrida de saco


Jogo da velha


Jogo de bolas




Papa-vento



Cama de gato( quero ressaltar que essa ainda jogo hoje com minha filha de 11 anos assim como outros). 




O interessante era que nos mesmo fazia nosso material para o jogo. Ao ler o texto do módulo I reforçou minha teoria sobre o quanto os jogos me auxiliaram no desenvolvimento intelectual, social e moral, o faz com que nos compreenda a si mesma nossos limites, nossas reações com o perder ou ganhar e o desafio de se superar. 

Piaget e Vygotsky



Piaget focado sobre o que as crianças pensam sobre tempo, espaço e movimento, e como as características do brincar  de acordo com faixas etárias.
                                               
 Ele descobriu que enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetidas enquanto os maiores  lidam com o desafio de compreender  e traçar regras comuns para brincadeiras. 
 



Para Vygotsky produção cultural depende de processos interpessoais e que as crianças se 
comunicam pelo brincar.

 Para os franceses o pensamento infantil ainda  desafia  os pesquisadores. No Brasil  desde a década de 1980 se pesquisa  sobre regras de jogos  e suas influencias nas interações sociais  focando o ambiente escolar.

 Winnicott assinala que brincadeira é universal  e é própria da saúde: o brincar facilita o crescimento. A brincadeira do faz de conta favorece o desenvolvimento da abstração, o jogo com regras o autocontrole, já para Vygotsky  a brincadeira não é imaginação e sim memoria em ação.  

Brincar é importante porquê?


Quem brinca constrói alternativas, e isso é importante para construção  das regras em seu convívio social.




Brincar é importante porquê é nas 
brincadeiras que os alunos descobrem seus potenciais, e nos desafios das brincadeiras 
que descobre seus limites. Brincar é importante para formação da criança como cidadão em seu contexto social.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Ludicidade - Brinquedos, Brincadeiras e Recordações

DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DO JOGO 1: NOSSAS RECORDAÇÕES



Ao lembrar-se de minha infância sobre jogos e brincadeiras que compartilhei fiquei pensando o quanto brinquei com brinquedo criado por nós mesmos, com ajuda de tios, avós, primos, etc. Nunca tive muitos brinquedos comprados devido ser de origem de uma família humilde e que morava no interior, então nossas brincadeiras era ao ar livre. Quando li o material sobre o brinquedo através da história encontrei muito de meus brinquedos descrito neste material como: Boneca de pano, pião, balanço, bilboquê, ioiô, estilingue(por mim conhecida como funda), peteca, jogo de bolinhas(por mim como bolitas), perna de pau, cavalo de balançar, corrida de saco, jogo da velha, jogo de bolas, papa-vento, cama de gato( quero ressaltar que essa ainda jogo hoje com minha filha de 11 anos assim como outros). O interessante era que nos mesmo fazia nosso material para o jogo. Ao ler o texto do módulo I reforçou minha teoria sobre o quanto os jogos me auxiliaram no desenvolvimento intelectual, social e moral, o faz com que nos compreenda a si mesma nossos limites, nossas reações com o perder ou ganhar e o desafio de se superar.

No desenvolvimento social e moral considero-me uma pessoa otimista sei dos meus limites, respeito as pessoas do meio convívio social, e percebo em mim que tenho diversas habilidades que acredito ter sido adquiridas em minha infância. Sempre fui autônoma, tomo decisões faço escolhas e consigo refletir sobre elas, sou segura do que quero e defendo o que é correto assumindo meus erros e reconhecendo-os perante a sociedade.


No desenvolvimento intelectual acredito aqui estar minhas melhores habilidades que são muitas tais como: curiosas, capacidade de expressar meus pensamentos, elaborar ideias, perguntar e questionar questões em meu convívio. Nos conteúdos formais de lógico-matemáticos sempre me destaquei aprendendo com facilidade sobre classificação, contagem, quantidades, comparações. Na motricidade sempre fui muito competitiva nas brincadeiras correr, saltar, esconder-se agora acompanhar ritmo acho que não fui muito trabalhada neste aspecto. Nas linguagens gostavam em parte de “trava-línguas”, parlendas, cantigas de roda, entre outras. Sou formada em Ciências de 1º grau-habilitação plena em matemática e fazendo um viés de eu como criança e aluna e meus alunos hoje de sala de aula entendo a importância desses tipos de brincar na vida de uma criança, eles tem dificuldades de compreensão em determinados conteúdos porque seu lúdico não foi muito trabalhado em função de nossas crianças estarem mais presas dentro de casa em função dos perigos, seus brinquedos já vêm prontos não os estimulando como brincar? E sim só brincar então não acha graça. No texto a magnifica história dos Jogos fez me recordar o quando usamos elementos da natureza para nossas brincadeiras e citaram as “Cinco Marias” que hoje fazem saquinhos de areias, lembro que eu meus primos jogávamos com pedrinhas, e como era divertido. Então se conclui que na realidade, quem transforma um objeto em brinquedo são os pequenos graças à imaginação e criatividade, como descreve no texto. 

domingo, 17 de julho de 2016

Ludicidade- A importância do Brincar


Brincar é importante porquê é nas brincadeiras que os alunos descobrem seus potenciais, e nos desafios das brincadeiras que descobre seus limites. Brincar é importante para formação da criança como cidadão em seu contexto social.
Adorei a aula presencial, deveríamos todos os dias resgatar o brincar, e a professora destacou que a natureza brincante gera criatividade. Quem brinca constrói  alternativas, e isso é importante para construção  das regras em seu convívio social.
Estudos, pesquisas e livros são boas fontes não só para compreender a relevância do brincar como também para  proporcionar às crianças. Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que aprendizagem não depende apenas de conteúdo são necessário afeto e movimento também.

Piaget focado sobre o que as crianças pensam sobre tempo, espaço e movimento, e como as características do brincar  de acordo com faixas etárias. Ele descobriu que enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetidas enquanto os maiores  lidam com o desafio de compreender  e traçar regras comuns para brincadeiras. Para Vygotsky produção cultural depende de processos interpessoais e que as crianças se comunicam pelo brincar. Para os franceses o pensamento infantil ainda  desafia  os pesquisadores. No Brasil  desde a década de 1980 se pesquisa  sobre regras de jogos  e suas influencias nas interações sociais  focando o ambiente escolar. Winnicott assinala que brincadeira é universal  e é própria da saúde: o brincar facilita o crescimento. A brincadeira do faz de conta favorece o desenvolvimento da abstração, o jogo com regras o autocontrole, já para Vygotsky  a brincadeira não é imaginação e sim memoria em ação.  

Literatura Infantil- Lendas, Parlendas, Trava-línguas e Fábulas.

Lendas
As lendas são de cunho popular, transferida de geração para geração de forma oral.
http://rosangelaprendizagem.blogspot.com.br/2012/08/folclorelendas-e-atividades.html
BOITATÁ
GIGANTESCA COBRA-DE-FOGO QUE PROTEGE OS CAMPOS CONTRA OS QUE O INCENDEIAM. VIVE NA ÁGUA E PODE SE TRANSFORMAR EM UMA TORA EM BRASA, QUEIMANDO QUEM PÕE FOGO NA MATA. SEGUNDO A LENDA, ELA É A ALMA PENADA DE UM MENINO PAGÃO OU DE PESSOAS QUE COMETERAM INCESTO.
CURUPIRA
JÁ MENCIONADO PELO PADRE ANCHIETA EM 1560, É O DEMÔNIO DAS FLORESTAS AMAZÔNICAS. SEUS PÉS VIRADOS PARA TRÁS CONFUNDEM OS CAÇADORES, FAZENDO COM QUE SE PERCAM NAS MATAS. SURGE E DESAPARECE DE REPENTE. OS ÍNDIOS DEIXAVAM PRESENTES, COM FLECHAS E PENAS, PELO CAMINHO PARA QUE O CURUPIRA NÃO LHES FIZESSE MAL.

MULA-SEM-CABEÇA
A MULHER QUE FAZ ALGUM MAL, NAS NOITES DE QUINTA PARA SEXTA-FEIRA SE TRANSFORMA NA MULA-SEM-CABEÇA. ANTIGAMENTE, DIZIAM QUE ISSO ACONTECIA COM MULHERES QUE NAMORASSEM PADRES. ELA SAI PELOS CAMPOS SOLTANDO FOGO PELAS VENTAS E RELINCHANDO. SEGUNDO A LENDA, O ENCANTO SE QUEBRARÁ SE ALGUÉM CONSEGUIR TIRAR O FREIO DE FERRO DE SUA CABEÇA (COMO?). EM SEU LUGAR, SURGIRÁ UMA MULHER ARREPENDIDA.
LOBISOMEM
O MITO DO LOBISOMEM SURGIU NA EUROPA. O FILHO GERADO DEPOIS DE SETE PARTOS CONSECUTIVOS NOS QUAIS NASCERAM MENINAS SE TRANSFORMA NUM ENORME LOBO NAS SEXTAS-FEIRAS DE LUA CHEIA, EXATAMENTE DA MEIA-NOITE ÀS DUAS DA MANHÃ.
IARA
É A SEREIA BRASILEIRA, QUE VIVE NO RIO AMAZONAS, EM CUJAS PEDRAS VAI SE EXIBIR NAS NOITES DE LUA. PENTEIA OS LONGOS CABELOS VERDES COM UM PENTE DE OURO E É CAPAZ DE CEGAR QUEM A ADMIRA. ATRAI PARA SEU PALÁCIO NO FUNDO DAS ÁGUAS OS JOVENS COM QUEM DESEJA SE CASAR. NA EUROPA, E VERSÃO É A DE DAMAS DOS RIOS, QUE SÃO CHAMADAS DE ONDINAS.

 Parlendas
As parlendas são conjuntos de palavras com ritmo que pode rimar ou não, normalmente são brincadeiras, jogos ou movimento corporal.

Boca de forno
          Forno
         Tira um bolo
         Bolo
        Se o mestre mandar?
       Faremos todos!
      Mourão, mourão
     Tome teu dente podre
    Dá cá meu são.
   Quem cochicha
  O rabo espicha
 Come pão
Com lagartixa.

Cadê o toucinho
                  que estava aqui?
                 O gato comeu.
                Cadê o gato?
               Foi pro mato.                   
              Cadê o mato?                                             
             O fogo queimou.
            Cadê o fogo?
           A água apagou.
          Cadê a água?
         O boi bebeu.
        Cadê o boi?
       Foi carregar trigo.
      Cadê o trigo?
     A galinha espalhou.
    Cadê a galinha?
   Foi botar ovo.
   Cadê o ovo?
  O frade bebeu.
 Cadê o frade?
Ta no convento.


O macaco foi à feira
       Não teve o que comprar
      Comprou uma cadeira
     Pra a comadre se sentar.
    A comadre se sentou
   a cadeira esborrachou
  Coitada da comadre
Foi parar no corredor.


Pra cima ou pra baixo?
      Lá vai a bola
     Girar na roda
    Passar adiante, sem demora,
   pois se ao fim desta canção
  você estiver com a bola na mão
depressa, pule fora.


Um, dois, feijão com arroz,                
   Três, quatro, feijão no prato,
  Cinco, seis, feijão inglês,
 Sete, oito, comer biscoitos,
Nove, dez, comer pastéis.




Trava-línguas
Os trava-línguas brincam com o som, a forma gráfica e o significado das palavras, o desafio é falar sem tropeços na pronúncia das palavras. 

O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar.
O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.
O peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.

A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha.


O rato roeu a roupa do rei de Roma. Rainha raivosa rasgou o resto.

Fábulas
http://fabulasinfantis.blogs.sapo.pt/
Nas fábulas os personagens são animais que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes.

O Rato Cidadão e Montesinho


Um rato que morava na Cidade, acertando de ir ao campo, foi convidado por outro, que lá morava, e levando-o à sua cova, comeram ambos cousas do campo, ervas e raízes.
Disse o Cidadão ao outro: – Por certo, compadre, tenho dó de ti, e da pobreza em que vives. Vem comigo morar na Cidade, verás a riqueza, e a fartura que gozas. Aceitou o rústico e vieram ambos a uma casa grande e rica, e entrados na despensa, estavam comendo boas comidas e muitas, quando de súbito entra o despenseiro, e dois gatos após ele. Saem os Ratos fugindo. O de casa achou logo seu buraco, o de fora trepou pela parede dizendo:
 Ficai vós embora com a vossa fartura; que eu mais quero comer raízes no campo sem sobressaltos, onde não há gato nem ratoeira. E assim diz o adágio: Mais vale magro no mato, que gordo na boca do gato.
 
Moral da história: Mais vale magro no mato, que gordo na boca do gato.

A Rã e Touro

Numa tarde, andava um grande Touro passeando ao longo da água, e vendo-o a Rã tão grande, tocada de inveja, começou de comer, e inchar-se com vento, e perguntava às outras rãs se era já tão grande como parecia? Responderam elas: Não!!! Pensa a Rã segunda vez, e põe mais força por inchar; e aborrecida por faltar muito para se igualar o Touro inchou de novo, mas tão rijamente, que veio a arrebentar com cobiça de ser grande.

Moral da história: Não cobiçar as coisas alheias!

A Raposa e o Corvo

Um corvo que passeava pelo campo, apanhou um pedaço de queijo que estava no chão e fugiu, acabando por pousar sobre uma árvore.
A raposa observando-o de longe sentiu uma enorme inveja e desejou de todo, comer-lhe o queijo. Assim pós-se ao pé da árvore e disse: Por certo que és formoso, e gentil-homem, e poucos pássaros há que te ganhem. Tu és bem-disposto e muito falante; se acertaras de saber cantar, nenhuma ave se comparará contigo.
O corvo soberbo de todos estes elogios, levanta o pescoço para cantar, porém abrindo a boca o queijo caiu-lhe. A raposa apanhou e foi-se embora, ficando o corvo faminto e corrido da sua própria ignorância.
 
Moral da história: Não dês ouvidos a quem te inveja.

A Cigarra e a Formiga


Num dia soalheiro de Verão, a Cigarra cantava feliz. Enquanto isso, uma Formiga passou por perto. Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de milho que arrastava para o formigueiro. - Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo, em vez de te afadigares tanto? – Perguntou-lhe a Cigarra. - Preciso de arrecadar comida para o Inverno – respondeu-lhe a Formiga. – Aconselho-te a fazeres o mesmo. - Por que me hei-de preocupar com o Inverno? Comida não nos falta... – respondeu a Cigarra, olhando em redor. A Formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora. Quando o Inverno chegou, a Cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as Formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam-na diariamente entre si e não tinham fome como ela. A Cigarra compreendeu que tinha feito mal...                                                              

Moral da história: Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.

A lebre e a Tartaruga

Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada,, toda sorridente.

Moral da história: Devagar se vai ao longe!


Literatura Infantil - Contos de Fadas


    
                                                                 
  






Os Contos de Fadas podem ser considerados a temporais, dadas a universalidade e contemporaneidade de que são constituídos. Caracterizam-se com condições que o leitor se identifica com personagens, características ou fatos vivenciados de superação, obstáculos e dificuldades.
 De acordo com a autora, a utilização de ritos de passagem (idade, estado civil), tem como objetivo confrontar diferentes cenários culturais onde o mais fraco sai vitorioso e “vive feliz para sempre”, deixando subentendido que todos temos capacidades plenas de persistir na busca de realizações pessoais, ainda que sejamos colocados à prova, como ocorrem com os heróis e mocinhas que protagonizam os fatos. Quando estas narrativas são recontadas, utilizando-se de linguagens poéticas, metafóricas e coloridas, são propostos contatos com vidas diferentes.
A autora reforça a ideia de que é preciso conhecer a fundo os contos de fadas, saber a linguagens e fatos narrados que derivam de uma época e contexto histórico distinto do atual, de forma que os desfechos apresentados, não traiam o original. Segundo ela, o texto descreve “essas versões expurgadas dos contos de fadas, em nome do moralismo, do didatismo, do realismo ou do "politicamente correto", na melhor das hipóteses costumam combinar duas características que não são apenas uma rima, mas uma lástima: arrogância e ignorância.” 

Literatura e libras

Na disciplina de literatura, tinha que produzir uma narrativa então resolvi adaptar a "Bela Adormecida que não ouvia". Adaptada por Raquel Zaccaria


A Bela que não ouvia
Era uma vez, num reino distante, um rei e uma rainha queria ter um filho.
Todo o povo do reino gostava deles, então, quando anunciaram que teriam um bebê, todos ficaram muito felizes. Alguns meses depois, nasceu uma linda menina aparentemente perfeita, olhos azuis, cabelos claros, sua pele era como neve.
A rainha convidou sete de suas irmãs, mas ela se esqueceu da oitava, que era uma feiticeira.
Então, chegou o momento das madrinhas presentear a sobrinha. A primeira madrinha disse:
-Dou à princesa o dom da beleza. Falou a segunda: A felicidade a acompanhará em todos os dias de sua vida. – Sorriu a terceira, falando ela será muito inteligente. A quarta lhe deu o dom da simpatia. A quinta o da compreensão. A sexta o dom da bondade. Mas quando a sétima estava prestes a dar o seu presente, a irmã da rainha que não havia sido convidada não conseguiu conter sua raiva  e exclamou:
-Eu também tenho um presente! Por não terem me convidado para a festa, meu presente será um encantamento sobre ela e sobre todo o reino. Ninguém escutara a sua voz e nem ela escutará a voz de vocês e ao fazer 16 anos ela irá furar o dedo em uma espinheira e morrerá. A rainha desesperada para proteger sua filha expulsou a irmã má. Então a sétima fada disse:
-Talvez eu possa ajudar! Não posso desfazer o que já foi feito, mas posso amenizar, explicou ela.
-A princesa não morrerá, quando furar o dedo, em vez disso, ela dormirá por cem anos assim como todos do castelo. E quando o tempo passar um belo príncipe que não saberá de sua história entrara no castelo e se apaixonará pela bela princesa e a beijará, e todos acordarão.
Com a intenção de salvar sua filha, o rei ordenou que todas as árvores de espinho fossem cortadas ou queimadas.
A linda princesa começou a crescer e se notava que ela não reagia a oralidade das pessoas então a rainha e o rei preocuparam-se, pois sua filha era linda e perfeita o que podia ter de errado com ela. Mas ela era experta e tentava se comunicar com eles por sinais ela percebia que os que a rodeavam moviam a boca e algo saia devia sair da boca das pessoas, a cada dia era mais bela, mais formosa, mais simpática percebia que as pessoas a olhavam e ela sorria conquistando a todos. Mas ninguém entendia o porque ela não falava, o que tinha de errado, os anos passaram e todos se comunicavam com ela pela linguagem dos sinais.
Não faltava muito para seus dezesseis anos e a princesa resolveu explorar ao redor do castelo e observou uma caverna então curiosa foi até e entrou quando entrou não percebeu que estava liso e escorregou quando caiu fincou um espinho na sua mão e  e a profecia se concretizou ela adormeceu na hora, Juntamente com todo o castelo.
A sétima fada apareceu juntou a princesa e a levou ao seu quarto e a colocou sobre sua cama e lá ficou por cem anos.
Os anos passaram e as pessoas esqueceram-se do castelo a mata se fechou.

Quando estava próximo ao fim dos cem anos, nasceu um menino diferente naquela comunidade ele era surdo cresceu sem saber a história do castelo assombrado, ninguém se aproximava porque diziam que as pessoas que lá iam, não voltavam. Como o menino não escutava foi passear no mato e avistou a torre do castelo como ela era curiosa foi até lá e a mata começou se abrir e ele entrou no castelo ficou assustado por ver as pessoas como estátuas, subiu as escadas e encontrou a bela  princesa adormecia como  seu coração era puro se apaixonou foi até ela e a beijou e todos no castelo acordaram e eles casaram e viveram felizes para sempre. Tiveram filhos com oralidade e eles se comunicavam em duas línguas a dos sinais e a dos ouvintes.