terça-feira, 19 de julho de 2016

Ludicidade - Brinquedos, Brincadeiras e Recordações

DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DO JOGO 1: NOSSAS RECORDAÇÕES



Ao lembrar-se de minha infância sobre jogos e brincadeiras que compartilhei fiquei pensando o quanto brinquei com brinquedo criado por nós mesmos, com ajuda de tios, avós, primos, etc. Nunca tive muitos brinquedos comprados devido ser de origem de uma família humilde e que morava no interior, então nossas brincadeiras era ao ar livre. Quando li o material sobre o brinquedo através da história encontrei muito de meus brinquedos descrito neste material como: Boneca de pano, pião, balanço, bilboquê, ioiô, estilingue(por mim conhecida como funda), peteca, jogo de bolinhas(por mim como bolitas), perna de pau, cavalo de balançar, corrida de saco, jogo da velha, jogo de bolas, papa-vento, cama de gato( quero ressaltar que essa ainda jogo hoje com minha filha de 11 anos assim como outros). O interessante era que nos mesmo fazia nosso material para o jogo. Ao ler o texto do módulo I reforçou minha teoria sobre o quanto os jogos me auxiliaram no desenvolvimento intelectual, social e moral, o faz com que nos compreenda a si mesma nossos limites, nossas reações com o perder ou ganhar e o desafio de se superar.

No desenvolvimento social e moral considero-me uma pessoa otimista sei dos meus limites, respeito as pessoas do meio convívio social, e percebo em mim que tenho diversas habilidades que acredito ter sido adquiridas em minha infância. Sempre fui autônoma, tomo decisões faço escolhas e consigo refletir sobre elas, sou segura do que quero e defendo o que é correto assumindo meus erros e reconhecendo-os perante a sociedade.


No desenvolvimento intelectual acredito aqui estar minhas melhores habilidades que são muitas tais como: curiosas, capacidade de expressar meus pensamentos, elaborar ideias, perguntar e questionar questões em meu convívio. Nos conteúdos formais de lógico-matemáticos sempre me destaquei aprendendo com facilidade sobre classificação, contagem, quantidades, comparações. Na motricidade sempre fui muito competitiva nas brincadeiras correr, saltar, esconder-se agora acompanhar ritmo acho que não fui muito trabalhada neste aspecto. Nas linguagens gostavam em parte de “trava-línguas”, parlendas, cantigas de roda, entre outras. Sou formada em Ciências de 1º grau-habilitação plena em matemática e fazendo um viés de eu como criança e aluna e meus alunos hoje de sala de aula entendo a importância desses tipos de brincar na vida de uma criança, eles tem dificuldades de compreensão em determinados conteúdos porque seu lúdico não foi muito trabalhado em função de nossas crianças estarem mais presas dentro de casa em função dos perigos, seus brinquedos já vêm prontos não os estimulando como brincar? E sim só brincar então não acha graça. No texto a magnifica história dos Jogos fez me recordar o quando usamos elementos da natureza para nossas brincadeiras e citaram as “Cinco Marias” que hoje fazem saquinhos de areias, lembro que eu meus primos jogávamos com pedrinhas, e como era divertido. Então se conclui que na realidade, quem transforma um objeto em brinquedo são os pequenos graças à imaginação e criatividade, como descreve no texto. 

Um comentário:

  1. Oi Raquel,
    Muito interessante sua reflexão sobre o seu desenvolvimento através das brincadeiras que a ti foram foram possibilitadas. Quais dessas brincadeiras pensas que seria importante retomar com seus alunos? Por quê?

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