sábado, 2 de janeiro de 2016

Aprendizagens- 14ª - Ato de Brincar: Devemos Repensar!

Quero relatar que foi importante lembrar do ato de brincar na minha infância e comparar com as infâncias atuais, fez com que eu refletisse meu modo de ensinar e resgatar as brincadeiras que afloraram a imaginação e o quanto elas são importantes para o despertar do conhecimento intelectual.         

Aprendizagens- 13ª - Infância e Ensino sempre em Processo de Mudanças

No texto de Manuel Jacinto Sarmento ele descreve sobre as culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade, seria  a compreensão das mudanças contemporâneas e conhecer nossas crianças é decisivo para a revelação da sociedade  como um todo nas suas contradições e complexidades. Ele questiona se ainda há um lugar para a infância. E descreve que a infância está em processo de mudança, mas mantém-se como categoria social, com características próprias.

Sobre Educação Infantil e o Ensino Fundamental de nove anos ao analisar o texto de Fabiana de Amorim Marcello e Maria Isabel Edelweiss Bujes elas descreve sobre criança-projeto e criança-capaz que está presente nos documentos que regem o texto e ainda ressaltam a preocupação de crianças estar vindo com idades menores para freqüentar a escola e preocupam-se se a escola está preparada para receber essas crianças em suas estruturas físicas. Também relatam experiências em outros países como Estados Unidos e Suécia falando do resgate econômico, moral e intelectual.

Aprendizagens- 12ª - Conceito de criança e suas Teses

No Texto Educação,Sociedade & Culturas de Chris Jenks, ele descreve sobre constituindo a criança ele menciona os três conceitos de criança como Selvagem, Natural e Social. No pensamento do século XIX “selvagem era diferente de si próprio em termos de evolução e portanto merecedor de estudo; também nós, enquanto adultos racionais, reconhecemos a criança como diferente, menos desenvolvida e a necessitar de explicação, ambas derivam de uma teoria pré estabelecida tácita seja ele selvagem ou criança.” Seus sentimentos são selvagens, não interfere em seu meio. Já a criança Natural, são crianças normais, perfeitas dentro dos padrões idealizadores do mundo adulto. A criança social seria a criança consciente (ou inconsciente), a infância é vista como uma fase, um processo estruturado de se tornar ser, a criança é dita como “algo que vai ser” ela tem convicção do que quer, e suas diferenças lhe garantirão a sua identidade corporativa no meio social que está inserida. E a partir deste contexto aprendi sobre nove teses sobre a infância das crianças do terceiro mundo, como é o fenômeno social que a infância defende e gerencia para buscar o seu lugar na sociedade. E a interdisciplinaridade é fundamental no contexto desta abordagem sobre a infância e seus conhecimentos de nível micro e macro.  Como  essas tendências contribuíram para que eu entendesse melhor os alunos de hoje e apreciei o material enviado pela professora Samantha descreverei os enunciados das nove teses:
Tese 1: A infância é uma forma particular e distinta em qualquer estrutura  social da sociedade ( forma particular, que não é definida pelas características e nem por sua idade).
Tese 2: A infância não é uma fase de transição, mas uma categoria social permanente, do ponto de vista sociológico (ele se desenvolve por fases até que atinja a maturidade).
Tese 3: A ideia de criança, em si mesma, é problemática, enquanto a infância é uma categoria variável histórica e intercultural (é criticada porque o individuo é a - histórico ou seja separa a  criança da sociedade a qual ela vive).
Tese 4: A infância é uma parte integrante da sociedade e de sua divisão de trabalho ( ocupam espaço nos trabalhos escolares).
Tese 5: As crianças são coconstrutoras da infância e da sociedade (afirmam que as crianças são inúteis e meras receptoras- percebidas como máquinas triviais).
Tese 6: A infância é, em princípio, exposta (econômica e institucionalmente) às  mesmas forças sociais que os adultos, embora de modo particular ( Influência das macroforças).
Tese 7: A dependência convencionada  das crianças  tem consequências  para sua invisibilidade em descrições históricas e sociais, assim como para sua autorização às provisões de bem-estar ( Capitalização da infância, vitimas dos interesses estruturais da sociedade industrial).
Tese 8: Não os pais, mas a ideologia da família constitui uma barreira contra os interesses e o bem-estar das crianças ( ideologia anacronismo, familiarização filhos propriedades de seus pais).

Tese 9: A infância é uma categoria minoritária clássica, objeto de tendências  tanto marginalizadoras quanto paternalizadoras ( infância como um fenômeno social um caminho para compreendermos as crianças com mais seriedade, um pontapé inicial para uma cidadania científica).

Aprendizagens- 11ª - Étnico-racial


Sobre a diferença étnico-racial dentro das três tendências contemporâneas na literatura infantil, a primeira é representada através de situações de racismo que correspondem ao conflito narrativo das histórias, já na segunda os personagens negros infantis são inseridos em tramas cujos os principais conflitos não decorrem diretamente de questões étnico-raciais e na terceira por fim agrupam-se títulos que discorrem sobre a diversidade de forma celebratória. Na ultima década, cresceu o número de obras que colocam em cenas personagens negros, índios, cegos, cadeirantes, velhos, enfim, grupos considerados discriminados, excluídos ou marginalizados. É importante mencionar a lei 10639(2003) que institui a obrigatoriedade do ensino da cultura e história afro-brasileira e africanas, e a lei 11645/2008, que acrescenta a lei anterior o ensino da cultura e história indígenas, ambas alterando o artigo 26 da Lei de diretrizes e Base da Educação Nacional.
Obras:
Como lidar com o preconceito, essas obras apresentam no enredo ato de preconceito ou discriminação racial. – Asas, Neguinho aí, Tenka Preta Pretinha, O Cabelo de Lelê, Rufina, Por que somos de cores diferentes? e Minha mãe é negra sim. Entre outras tantas obras descritas.
Outras tramas com personagem negros, narrativas contemporâneas, conflitos de diferentes natureza.- Uana e marrom de terra, Lindara, A menina e o tambor, Ana e Ana,O menino Nito-então homem chora  ou não? Entre outras tantas obras descritas.

Uma diferença a mais? É aquela que a temática da diferença étnico-racial se dilui no tratamento conferido à diversidade e à diferença, estes pretendem ensinar ao jovem leitor  a atitude correta e desejável em relação ao diferente.- Todo mundo é igual, Diversidade, Uma menina e as diferenças,Gentes, Diferentes:pensando conceitos e preconceitos, Carta do tesouro,As cores do arco-íris, Na minha escola todo mundo é igual, Entre outras tantas obras descritas.

Aprendizagens - 10ª - Influência da Propaganda na Infância

Viver numa sociedade de consumo, que busca na erotização dos corpos infantis, que em propagandas de seus produtos usam crianças para despertar o consumismo e encantar o adulto pela infância e juventude, não se preocupando com a exposição das crianças e adolescentes, mas a mídia mostra o lado erotizado das imagens com cenas sensuais ou dizeres provocadores. Se a mídia não usassem crianças e adolescentes também explora a imagem dos bebês soft que mostram a pureza e o angelismo dos bebês perfeitos em um período de doçura, meiguice, delicadeza e maciez, por isso soft, gerando a pedagogia da visualidade chamada por Cunha(2005) que contribuem para que crianças e adultos constituam seus modos de ver, ser, ler, elaborar imagens, perspectivas, de pensar, de imaginar e fabular. Mas em momento algum vemos bebês magros, prematuros, compridos, negros, índios, japoneses, desfigurados, cabeçudos, entre outros, os chamados invisíveis. Cunha(2207) descreve “o invisível, aquilo que ocultamos que não está disponível ao olhar, também contribui para formularmos nossos modos de ver o mundo”. E fica para nossa reflexão a frase do artigo de Cunha “se para muitos, no senso comum, a primeira infância já tida como sem voz, pense então o que é ser sem voz, ser invisível e ser infantil.”

Aprendizagens- 9ª - Mídia e Consumo

No artigo de Mariângela Momo  sobre Mídias e consumo na produção da infância pós-moderna, ela descreve sobre três movimentos teórico-metodológicos o termo, condição cultural e finaliza com os sujeitos escolares pós-modernos. Lançando um olhar sobre a mídia e o consumo que fazem partes dos sujeitos que vão a escola no inicio do século XXI, e as tecnologias da comunicação afetam a forma como o conhecimento é produzido e como ele circula entre esses sujeitos.Em períodos de transição de tempos hipermodernos, deve se ter cuidado com a obesidade seria o símbolo corporal dessa sociedade hiper. Já para Bauman (2003) diz que parou de usar o termo “pós-moderno”, para ele pós-modernidade significa uma sociedade, uma condição humana e pós-modernismo seria um modo de ver o mundo. Outra questão importante no artigo de Momo e que as pessoas são educadas para serem produtoras ou consumidoras e as relações entre elas passam a acontecer por meio de imagens que chamam de sociedade do espetáculo. A mídia torna marcas, objetos de desejo global e concluem que as crianças e os jovens vivem em tempo dos objetos, e que as crianças consomem as imagens que lhes são oferecidas, para construir suas próprias imagens, e para elas estar na imagem é existir. E dentro desse contexto, como educar essas crianças ou adolescentes que estão em nossas salas de aula. Como desenvolver, atividades em nosso planejamento didático que desperte o desejo do aprender em nosso educando pós-moderno.

Aprendizagens- 8ª Aprender na Infância Atual




Aprender é fascinante, mágico em minhas leituras na disciplina de infâncias fiz reflexões sobre minha infância, relembrar o meu brincar como criança. Analisar as crianças contemporâneas que fazem tudo ao mesmo tempo, ir a escola, praticar esporte, estudar idiomas, aprender a tocar instrumentos, dançar, entre outras atividades que faz parte do dia a dia dessa geração. Conclui-se que crianças tem dois deveres salutar e ser feliz, mas tem direito a tristeza, quando fica triste gera uma espécie de desertor.