No Texto Educação,Sociedade & Culturas de Chris Jenks, ele descreve sobre
constituindo a criança ele menciona os três conceitos de criança como Selvagem,
Natural e Social. No pensamento do século XIX “selvagem era diferente de si
próprio em termos de evolução e portanto merecedor de estudo; também nós,
enquanto adultos racionais, reconhecemos a criança como diferente, menos
desenvolvida e a necessitar de explicação, ambas derivam de uma teoria pré
estabelecida tácita seja ele selvagem ou criança.” Seus sentimentos são
selvagens, não interfere em seu meio. Já a criança Natural, são crianças
normais, perfeitas dentro dos padrões idealizadores do mundo adulto. A criança
social seria a criança consciente (ou inconsciente), a infância é vista como
uma fase, um processo estruturado de se tornar ser, a criança é dita como “algo
que vai ser” ela tem convicção do que quer, e suas diferenças lhe garantirão a sua
identidade corporativa no meio social que está inserida. E a partir deste
contexto aprendi sobre nove teses sobre a infância das crianças do terceiro
mundo, como é o fenômeno social que a infância defende e gerencia para buscar o
seu lugar na sociedade. E a interdisciplinaridade é fundamental no contexto
desta abordagem sobre a infância e seus conhecimentos de nível micro e
macro. Como essas tendências contribuíram para que eu
entendesse melhor os alunos de hoje e apreciei o material enviado pela professora
Samantha descreverei os enunciados das nove teses:
Tese 1: A
infância é uma forma particular e distinta em qualquer estrutura social da sociedade ( forma particular, que
não é definida pelas características e nem por sua idade).
Tese 2: A
infância não é uma fase de transição, mas uma categoria social permanente, do
ponto de vista sociológico (ele se desenvolve por fases até que atinja a
maturidade).
Tese 3: A ideia
de criança, em si mesma, é problemática, enquanto a infância é uma categoria
variável histórica e intercultural (é criticada porque o individuo é a -
histórico ou seja separa a criança da
sociedade a qual ela vive).
Tese 4: A
infância é uma parte integrante da sociedade e de sua divisão de trabalho (
ocupam espaço nos trabalhos escolares).
Tese 5: As
crianças são coconstrutoras da infância e da sociedade (afirmam que as crianças
são inúteis e meras receptoras- percebidas como máquinas triviais).
Tese 6: A
infância é, em princípio, exposta (econômica e institucionalmente) às mesmas forças sociais que os adultos, embora
de modo particular ( Influência das macroforças).
Tese 7: A
dependência convencionada das
crianças tem consequências para sua invisibilidade em descrições
históricas e sociais, assim como para sua autorização às provisões de bem-estar
( Capitalização da infância, vitimas dos interesses estruturais da sociedade
industrial).
Tese 8: Não os
pais, mas a ideologia da família constitui uma barreira contra os interesses e
o bem-estar das crianças ( ideologia anacronismo, familiarização filhos
propriedades de seus pais).
Tese 9: A
infância é uma categoria minoritária clássica, objeto de tendências tanto marginalizadoras quanto
paternalizadoras ( infância como um fenômeno social um caminho para
compreendermos as crianças com mais seriedade, um pontapé inicial para uma
cidadania científica).
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