sábado, 2 de janeiro de 2016

Aprendizagens- 12ª - Conceito de criança e suas Teses

No Texto Educação,Sociedade & Culturas de Chris Jenks, ele descreve sobre constituindo a criança ele menciona os três conceitos de criança como Selvagem, Natural e Social. No pensamento do século XIX “selvagem era diferente de si próprio em termos de evolução e portanto merecedor de estudo; também nós, enquanto adultos racionais, reconhecemos a criança como diferente, menos desenvolvida e a necessitar de explicação, ambas derivam de uma teoria pré estabelecida tácita seja ele selvagem ou criança.” Seus sentimentos são selvagens, não interfere em seu meio. Já a criança Natural, são crianças normais, perfeitas dentro dos padrões idealizadores do mundo adulto. A criança social seria a criança consciente (ou inconsciente), a infância é vista como uma fase, um processo estruturado de se tornar ser, a criança é dita como “algo que vai ser” ela tem convicção do que quer, e suas diferenças lhe garantirão a sua identidade corporativa no meio social que está inserida. E a partir deste contexto aprendi sobre nove teses sobre a infância das crianças do terceiro mundo, como é o fenômeno social que a infância defende e gerencia para buscar o seu lugar na sociedade. E a interdisciplinaridade é fundamental no contexto desta abordagem sobre a infância e seus conhecimentos de nível micro e macro.  Como  essas tendências contribuíram para que eu entendesse melhor os alunos de hoje e apreciei o material enviado pela professora Samantha descreverei os enunciados das nove teses:
Tese 1: A infância é uma forma particular e distinta em qualquer estrutura  social da sociedade ( forma particular, que não é definida pelas características e nem por sua idade).
Tese 2: A infância não é uma fase de transição, mas uma categoria social permanente, do ponto de vista sociológico (ele se desenvolve por fases até que atinja a maturidade).
Tese 3: A ideia de criança, em si mesma, é problemática, enquanto a infância é uma categoria variável histórica e intercultural (é criticada porque o individuo é a - histórico ou seja separa a  criança da sociedade a qual ela vive).
Tese 4: A infância é uma parte integrante da sociedade e de sua divisão de trabalho ( ocupam espaço nos trabalhos escolares).
Tese 5: As crianças são coconstrutoras da infância e da sociedade (afirmam que as crianças são inúteis e meras receptoras- percebidas como máquinas triviais).
Tese 6: A infância é, em princípio, exposta (econômica e institucionalmente) às  mesmas forças sociais que os adultos, embora de modo particular ( Influência das macroforças).
Tese 7: A dependência convencionada  das crianças  tem consequências  para sua invisibilidade em descrições históricas e sociais, assim como para sua autorização às provisões de bem-estar ( Capitalização da infância, vitimas dos interesses estruturais da sociedade industrial).
Tese 8: Não os pais, mas a ideologia da família constitui uma barreira contra os interesses e o bem-estar das crianças ( ideologia anacronismo, familiarização filhos propriedades de seus pais).

Tese 9: A infância é uma categoria minoritária clássica, objeto de tendências  tanto marginalizadoras quanto paternalizadoras ( infância como um fenômeno social um caminho para compreendermos as crianças com mais seriedade, um pontapé inicial para uma cidadania científica).

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