domingo, 28 de fevereiro de 2016

20ª Aprendizagem- Prática Jogo- Experiências

Relatarei a experiência em entrar numa turma de primeiro ano, a qual escolhi para desenvolver a atividade solicitada para mim foi algo novo porque sempre trabalhei com os maiores nunca havia trabalhada  com crianças então escolhi um jogo achei que seria mais divertido e conseguiria aplicar com organização, minha experiência foi um pouco tumultuada a turma era composta de 10 alunos e um incluso que tem autismo ( este menino ficou dois anos frequentando o pré  e pela primeira vez o primeiro ano) então organizei todos sentados no chão e perguntei para o Yuri se queria brincar conosco  ele disse primeiro que não então quando iniciamos a brincadeira ele sentou ao meu lado e quis participar me ajudando uma situação de inclusão que gostei porque partiu dele o interesse em jogar conosco e notei  que ele tinha uma percepção boa porque quando eu soletrava as palavras  ele me dizia em quais cartelas estavas os desenhos com o mesmo som. O restante da turma focava em olhar para sua cartela e cuidar as dos colegas mas com o andar do jogo conseguimos depois de 40 minutos brincando eles conseguiam identificar os sons das iniciais das palavras.E me chamava atenção que eles faziam associações a novas palavras que não estavam no jogo. Gostei da experiência e percebi como é trabalhoso trabalhar com crianças pequenas porque elas são bem espontâneas e se não despertarmos a curiosidades e o encanto da aula não alcançamos nossos objetivos propostos. 






19ª Aprendizagem-LEITURA DE MUNDO NA RELAÇÃO COM A CULTURA ESCRITA


Enquanto lia o livro de Paulo Freire na praia,  uma situação me chamou atenção estavam duas crianças brincando um menino de 4 anos que se chamava Nicolas e uma menina de 5 anos que se chamava Bruna, notei que a menina escrevia seu nome na areia e soletrava as palavras do seu nome associando ao nome de outras pessoas e o menino enquanto, ela escrevia seu nome o menino escrevia o nome de seu pai e de sua mãe na areia, e fazia associações. Ela favava para o menino quantas letras ainda faltava para o menino escrever o nome do pai e da mãe do menino. O que mais me impressionou foi o menino com 4 anos alfabetizado. (Não registrei porque não tinha como no momento.)
https://www.google.com.br/search?q=escrita+na+areia&rlz=1C1KMZB_enBR558BR558&espv=2&biw=1024&bih=431&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjMh4XVwJnLAhXCdh4KHWyBBW8QsAQIGw#imgrc=1JsCMoJ3M75mYM%3A


18ª Aprendizagem- Memórias sobre minhas passagens escolar

Ao ler o livro "Importância do ato de ler" ele descreve sobre sua infância  e ao modo como aprendeu a ler e escrever no quintal de sua casa. E então pensei será que tenho memórias da minha aprendizagem dentro deste contexto.O que lembro de minha infância?


Minha Família, minha mãe e meu irmão, meu pai havia falecido, pensar em minha infância escolar faz me refletir o porque hoje sou professora, porque escolhi essa profissão que amo o que faço.










Dia mais feliz da minha vida, minha formatura, Licenciatura em Matemática pela URCAMP- São Borja-RS.

Quando iniciei minha vida escolar, com 6/7 anos na antiga primeira série, não fiz pré-escola, não lembro se na época já existia em 1984 lembro me que foi na Escola Conde de Afonso Celso na Cidade de Bom Jesus-RS. Tentei lembrar quem foi minha professora, mas não consegui, sei que cursei também o 2ª série nesta escola. E lembro-me que aprendi rápido a Ler e escrever.Mas não gostava muito da matemática.










Terceira série mudei de escola fui para uma escola do interior onde estudávamos em 8 alunos todos juntos e diversas séries, lembro que eramos 2 alunas da 3ª série professor Valfredo aqui lembro me bem do professor porque foi nesta série que aprendi matemática de uma forma nada agradável, no castigo e decoreba. Não tenho fotos da escola pois a mesma já não existe mais.

Quarta série, mudei novamente fui morar em Gramado e fiz a 4ª série na Esc Mun Ens Fun Maximiliano Hahn com a professora Fátima, lembro me da profe muito querida, amável.












Quinta série, mudei novamente de escola como conclui o Ensino Fundamental séries iniciais, tive de mudar de escola voltei para Bom Jesus-RS e estudei no Colégio Estadual Frei Getúlio.










Mudei novamente para Colégio Estadual Santos Dumont em Gramado-RS e fiz a Sexta, Sétima e Oitava série consegui fazer 4 anos num mesmo colégio onde tive a experiência da reprovação pois na oitava série reprovei em ciências e  peguei pendência em ciências e tive de repetir um ano fazendo só a disciplina de ciências (física e química). Neste colégio tive a oportunidade de participar de uma formação para alunos de uma semana em Tramandaí onde tínhamos oficinas de comunicação, entre outras.









Ensino Médio como em toda minha vida escolar adorava mudar de escola e parti para uma nova escola, uma nova cidade agora meu destino era a fronteira com Argentina, São Borja-RS onde fiz o primeiro e segundo ano do EM. Deste educandário o que mais me marcou foram as aulas de física, do professor Antonio era medico oftalmologista e nos dava aula de física ele tinha uma filha chamada Roberta que era portadora de necessidades especiais e ele trazia as vezes para a aula. Ele demonstrava uma amor tão grande pela educação e me fortaleceu em querer ser professora.










Terceiro ano do EM mudei me para Veranópolis-RS conclui no Colégio São Luiz Gonzaga onde atuo hoje como professora, neste colégio tive várias professores que marcaram minha vida, mas quero destacar professora Sonia Valduga que me fez ver o português de uma maneira diferente através do teatro.






Chegou a hora de decidir Curso Superior,o que fazer? Então pensei e prestei vestibular para licenciatura em Matemática na URCAMP de São Borja-RS. Maior tempo que fiquei em uma instituição foram 4 anos e meio de estudo e dedicação aqui conheci minha mestra inspiradora professora Ninfa, mostrou me que seria uma ótima professora e que despertaria o encanto da matemática em meus alunos e acredito ainda ser fiel a essa proposta, que o aluno para aprender matemática primeiro tem que gostar depois é só praticar.











Hoje sou uma profissional, que amo o que faço, ensino porque gosto e acredito na educação brasileira.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

17ª Aprendizagem- Poema de Ricardo Azevedo "Aula de leitura"

A leitura é muito mais do que decifrar palavras.











Quem quiser parar pra ver pode até se surpreender:
Vai ler nas folhas do chão, se é outono ou se é verão;
nas ondas soltas do mar, se é hora de navegar;

e no jeito da pessoa, se trabalha ou se é à-toa;
na cara do lutador, quando está sentindo dor;
vai ler na casa de alguém o gosto que o dono tem;










e no pêlo do cachorro, se é melhor gritar socorro:
e na cinza da fumaça, o tamanho da desgraça;
e no tom que sopra o vento, se corre o barco ou vai lento;
e também na cor da fruta, e no cheiro da comida,
e no ronco do motor, e nos dentes do cavalo,
e na pele da pessoa, e no brilho do sorriso,









vai ler nas nuvens do céu, vai ler na palma da mão,
vai ler até nas estrelas e no som do coração.












Uma arte que dá medo é a de ler um olhar, pois os olhos têm segredos difíceis de decifrar.
(do livro DEZENOVE POEMAS DESENGONÇADOS, São Paulo:Ática,2003)

16ª Aprendizagem-" A importância do Ato de Ler- de Paulo Freire"



Na disciplina de Fundamentos da Alfabetização do Curso de Pedagogia-URGS, fiz a leitura do livro de Paulo Freire "A importância do Ato de Ler" . Ele descreve no livro que a leitura do mundo é anterior a leitura da palavra e que todos traz consigo sua experiência de vida para compor esta leitura, mesmo a criança que tem suas imaginações e suas afeições que também vai ajudar na composição dessa leitura.
Paulo Freire descreve sobre circulo de cultura que somos participantes de uma experiências reais. Sobre a Biblioteca Popular onde relata suas experiências de alfabetização e de educação politica.
Aprender a ler/ o mundo
A escrever/ compreender seu contexto.
Relação Dinâmica da linguagem e realidade.
Também menciona lembrança sobre escolas rurais e descreve "Na medida,porém, em que me fui tornando íntimo do meu mundo, em que melhor o percebia e o entendia na leitura que dele ia fazendo, os meus temores iam diminuindo." 
A educação modela as almas e recria os corações, ela é a alavanca das mudanças sociais.
Ele descreve sobre as fases de alfabetização e pós-alfabetização que devemos promover materiais desafiadores e não domesticadores. Praticar para aprender. Superação do educador de uma visão ingênua da educação para a crítica, epistemológica. Prática libertadora e consciente.
Alfabetização como ato político, ideológico, uma escolha.

 


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

15ª Aprendizagem- Texto Maquinaria Escolar

Imagem do vídeo – A Maquinaria Escolar

No texto de Julia Varela e Fernando Alvarez- Uria, tive grandes aprendizagem devido ainda não conhecer o mesmo que faz uma reflexão sobre as condições sociais  e históricas da escola estabelecendo uma visão da escola como uma instituição Universal e Eterna, Onde aborda uma analise sobre  a escola nacional, o estatuto da infância, destruição de outras formas de socialização, a imposição da obrigatoriedade escolar e o controle social.
A partir da década de 20 e nas seguintes a escola primária era habitada por imagens cívicas, cerimônias com competências didáticas que se tornaram recursos pedagógicos. Para Clarisse: "cidades mudavam e a escola primária começa a revelar problemas urbanos, problemas entre o poder publico e privado e as escolas deixavam de se configurar como extensão do campo familiar, privado e religioso, gerando uma rede escolar desenvolvida pelos governos."

Palavras Chaves sobre esse texto que aprendi -
- ESPAÇOS FECHADOS
- QUADRO DE ESPECIALISTAS
- DEFINIÇÃO DE CONTEÚDOS
- RITUAIS
- ESTATUTO DA INFÂNCIA
- FORMAS DE DISCIPLINA
- IMPOSIÇÕES DE UMA LÍNGUA E  SÍMBOLOS
- FORMAS DE SOCIALIZAÇÃO
- FINANCIAMENTO DE ESTATAL
- PROIBIÇÃO DE TRABALHO INFANTIL
- OBRIGATORIEDADE

Ao ler mais para entender o texto encontrei uma resenha sobre o texto maquinaria escolar no link abaixo que vale apena ler.

http://geoeducador.blogspot.com.br/2010/03/resenha-do-texto-maquinaria-escolar-de.html