sábado, 23 de julho de 2016
Piaget e Vygotsky
Piaget focado sobre o que as crianças
pensam sobre tempo, espaço e movimento, e como as características do brincar
de acordo com faixas etárias.
Ele descobriu que enquanto os menores fazem
descobertas com experimentações e atividades repetidas enquanto os maiores
lidam com o desafio de compreender e traçar regras comuns para
brincadeiras.
Para Vygotsky produção cultural depende de processos
interpessoais e que as crianças se
comunicam pelo brincar.
Para os franceses o
pensamento infantil ainda desafia os pesquisadores. No Brasil
desde a década de 1980 se pesquisa sobre regras de jogos e
suas influencias nas interações sociais focando o ambiente escolar.
Winnicott assinala que brincadeira é universal e é própria da saúde: o brincar
facilita o crescimento. A brincadeira do faz de conta favorece o
desenvolvimento da abstração, o jogo com regras o autocontrole, já para
Vygotsky a brincadeira não é imaginação e sim memoria em
ação.
Brincar é importante porquê?
Quem brinca constrói alternativas, e isso é importante para
construção das regras em seu convívio
social.
Brincar é importante porquê é nas
brincadeiras que os alunos descobrem
seus potenciais, e nos desafios das brincadeiras
que descobre seus limites.
Brincar é importante para formação da criança como cidadão em seu contexto
social.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Ludicidade - Brinquedos, Brincadeiras e Recordações
DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DO JOGO 1: NOSSAS RECORDAÇÕES
Ao lembrar-se de minha infância sobre jogos e brincadeiras que compartilhei fiquei pensando o quanto brinquei com brinquedo criado por nós mesmos, com ajuda de tios, avós, primos, etc. Nunca tive muitos brinquedos comprados devido ser de origem de uma família humilde e que morava no interior, então nossas brincadeiras era ao ar livre. Quando li o material sobre o brinquedo através da história encontrei muito de meus brinquedos descrito neste material como: Boneca de pano, pião, balanço, bilboquê, ioiô, estilingue(por mim conhecida como funda), peteca, jogo de bolinhas(por mim como bolitas), perna de pau, cavalo de balançar, corrida de saco, jogo da velha, jogo de bolas, papa-vento, cama de gato( quero ressaltar que essa ainda jogo hoje com minha filha de 11 anos assim como outros). O interessante era que nos mesmo fazia nosso material para o jogo. Ao ler o texto do módulo I reforçou minha teoria sobre o quanto os jogos me auxiliaram no desenvolvimento intelectual, social e moral, o faz com que nos compreenda a si mesma nossos limites, nossas reações com o perder ou ganhar e o desafio de se superar.
No
desenvolvimento social e moral considero-me uma pessoa otimista sei dos meus
limites, respeito as pessoas do meio convívio social, e percebo em mim que
tenho diversas habilidades que acredito ter sido adquiridas em minha infância.
Sempre fui autônoma, tomo decisões faço escolhas e consigo refletir sobre elas,
sou segura do que quero e defendo o que é correto assumindo meus erros e
reconhecendo-os perante a sociedade.
No
desenvolvimento intelectual acredito aqui estar minhas melhores habilidades que
são muitas tais como: curiosas, capacidade de expressar meus pensamentos,
elaborar ideias, perguntar e questionar questões em meu convívio. Nos conteúdos
formais de lógico-matemáticos sempre me destaquei aprendendo com facilidade
sobre classificação, contagem, quantidades, comparações. Na motricidade sempre
fui muito competitiva nas brincadeiras correr, saltar, esconder-se agora
acompanhar ritmo acho que não fui muito trabalhada neste aspecto. Nas
linguagens gostavam em parte de “trava-línguas”, parlendas, cantigas de roda,
entre outras. Sou formada em Ciências de 1º grau-habilitação plena em
matemática e fazendo um viés de eu como criança e aluna e meus alunos hoje de
sala de aula entendo a importância desses tipos de brincar na vida de uma
criança, eles tem dificuldades de compreensão em determinados conteúdos porque
seu lúdico não foi muito trabalhado em função de nossas crianças estarem mais
presas dentro de casa em função dos perigos, seus brinquedos já vêm prontos não
os estimulando como brincar? E sim só brincar então não acha graça. No texto a
magnifica história dos Jogos fez me recordar o quando usamos elementos da
natureza para nossas brincadeiras e citaram as “Cinco Marias” que hoje fazem
saquinhos de areias, lembro que eu meus primos jogávamos com pedrinhas, e como
era divertido. Então se conclui que na realidade, quem transforma um objeto em
brinquedo são os pequenos graças à imaginação e criatividade, como descreve no
texto.
domingo, 17 de julho de 2016
Ludicidade- A importância do Brincar
Brincar é importante porquê é nas brincadeiras que os alunos descobrem
seus potenciais, e nos desafios das brincadeiras que descobre seus limites.
Brincar é importante para formação da criança como cidadão em seu contexto social.
Adorei a aula presencial, deveríamos todos os dias resgatar o brincar, e
a professora destacou que a natureza brincante gera criatividade. Quem brinca
constrói alternativas, e isso é
importante para construção das regras em
seu convívio social.
Estudos, pesquisas e livros são boas
fontes não só para compreender a relevância do brincar como também para
proporcionar às crianças. Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas
da época ao dizer que aprendizagem não depende apenas de conteúdo são
necessário afeto e movimento também.
Piaget focado sobre o que as crianças
pensam sobre tempo, espaço e movimento, e como as características do brincar
de acordo com faixas etárias. Ele descobriu que enquanto os menores fazem
descobertas com experimentações e atividades repetidas enquanto os maiores
lidam com o desafio de compreender e traçar regras comuns para
brincadeiras. Para Vygotsky produção cultural depende de processos
interpessoais e que as crianças se comunicam pelo brincar. Para os franceses o
pensamento infantil ainda desafia os pesquisadores. No Brasil
desde a década de 1980 se pesquisa sobre regras de jogos e
suas influencias nas interações sociais focando o ambiente escolar.
Winnicott assinala que brincadeira é universal e é própria da saúde: o
brincar facilita o crescimento. A brincadeira do faz de conta favorece o
desenvolvimento da abstração, o jogo com regras o autocontrole, já para Vygotsky
a brincadeira não é imaginação e sim memoria em ação.
Literatura Infantil- Lendas, Parlendas, Trava-línguas e Fábulas.
Lendas
As
lendas são de cunho popular, transferida de geração para geração de forma oral.
http://rosangelaprendizagem.blogspot.com.br/2012/08/folclorelendas-e-atividades.html
BOITATÁ
GIGANTESCA COBRA-DE-FOGO QUE PROTEGE OS CAMPOS CONTRA OS QUE O
INCENDEIAM. VIVE NA ÁGUA E PODE SE TRANSFORMAR EM UMA TORA EM BRASA, QUEIMANDO
QUEM PÕE FOGO NA MATA. SEGUNDO A LENDA, ELA É A ALMA PENADA DE UM MENINO PAGÃO
OU DE PESSOAS QUE COMETERAM INCESTO.
CURUPIRA
JÁ MENCIONADO PELO PADRE ANCHIETA EM 1560, É O DEMÔNIO DAS FLORESTAS
AMAZÔNICAS. SEUS PÉS VIRADOS PARA TRÁS CONFUNDEM OS CAÇADORES, FAZENDO COM QUE
SE PERCAM NAS MATAS. SURGE E DESAPARECE DE REPENTE. OS ÍNDIOS DEIXAVAM
PRESENTES, COM FLECHAS E PENAS, PELO CAMINHO PARA QUE O CURUPIRA NÃO LHES
FIZESSE MAL.
MULA-SEM-CABEÇA
A MULHER QUE FAZ ALGUM MAL, NAS NOITES DE QUINTA PARA SEXTA-FEIRA SE
TRANSFORMA NA MULA-SEM-CABEÇA. ANTIGAMENTE, DIZIAM QUE ISSO ACONTECIA COM
MULHERES QUE NAMORASSEM PADRES. ELA SAI PELOS CAMPOS SOLTANDO FOGO PELAS VENTAS
E RELINCHANDO. SEGUNDO A LENDA, O ENCANTO SE QUEBRARÁ SE ALGUÉM CONSEGUIR TIRAR
O FREIO DE FERRO DE SUA CABEÇA (COMO?). EM SEU LUGAR, SURGIRÁ UMA MULHER
ARREPENDIDA.
LOBISOMEM
O MITO DO LOBISOMEM SURGIU NA EUROPA. O FILHO GERADO DEPOIS DE SETE
PARTOS CONSECUTIVOS NOS QUAIS NASCERAM MENINAS SE TRANSFORMA NUM ENORME LOBO
NAS SEXTAS-FEIRAS DE LUA CHEIA, EXATAMENTE DA MEIA-NOITE ÀS DUAS DA MANHÃ.
IARA
É A SEREIA BRASILEIRA, QUE VIVE NO RIO AMAZONAS, EM CUJAS PEDRAS VAI SE
EXIBIR NAS NOITES DE LUA. PENTEIA OS LONGOS CABELOS VERDES COM UM PENTE DE OURO
E É CAPAZ DE CEGAR QUEM A ADMIRA. ATRAI PARA SEU PALÁCIO NO FUNDO DAS ÁGUAS OS
JOVENS COM QUEM DESEJA SE CASAR. NA EUROPA, E VERSÃO É A DE DAMAS DOS RIOS, QUE
SÃO CHAMADAS DE ONDINAS.
Parlendas
As
parlendas são conjuntos de palavras com ritmo que pode rimar ou não, normalmente
são brincadeiras, jogos ou movimento corporal.
Boca de forno
Forno
Tira um bolo
Bolo
Se o mestre mandar?
Faremos todos!
Mourão, mourão
Tome teu dente podre
Dá cá meu são.
Quem cochicha
O rabo espicha
Come pão
Com lagartixa.
Cadê o toucinho
que estava aqui?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Foi pro mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Foi carregar trigo.
Cadê o trigo?
A galinha espalhou.
Cadê a galinha?
Foi botar ovo.
Cadê o ovo?
O frade bebeu.
Cadê o frade?
Ta no convento.
O macaco foi à feira
Não teve o que comprar
Comprou uma cadeira
Pra a comadre se sentar.
A comadre se sentou
a cadeira esborrachou
Coitada da comadre
Foi parar no corredor.
Pra cima ou pra baixo?
Lá vai a bola
Girar na roda
Passar adiante, sem demora,
pois se ao fim desta canção
você estiver com a bola na mão
depressa, pule fora.
Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, feijão inglês,
Sete, oito, comer biscoitos,
Nove, dez, comer pastéis.
Trava-línguas
Os trava-línguas
brincam com o som, a forma gráfica e o significado das palavras, o desafio é
falar sem tropeços na pronúncia das palavras.
O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá
não sabia assobiar.
O tempo
perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o
tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.
O peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que o
peito do pé de Pedro é preto tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé
de Pedro.
A aranha
arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã
arranha a aranha.
O rato roeu a roupa do rei de Roma. Rainha
raivosa rasgou o resto.
Fábulas
http://fabulasinfantis.blogs.sapo.pt/
Nas
fábulas os personagens são animais que apresentam características humanas, tais
como a fala, os costumes.
O Rato Cidadão e Montesinho
Um rato que morava na Cidade, acertando de ir ao campo, foi convidado por outro, que lá morava, e levando-o à sua cova, comeram ambos cousas do campo, ervas e raízes.
Disse o Cidadão ao outro: – Por certo, compadre, tenho dó de ti, e da pobreza em que vives. Vem comigo morar na Cidade, verás a riqueza, e a fartura que gozas. Aceitou o rústico e vieram ambos a uma casa grande e rica, e entrados na despensa, estavam comendo boas comidas e muitas, quando de súbito entra o despenseiro, e dois gatos após ele. Saem os Ratos fugindo. O de casa achou logo seu buraco, o de fora trepou pela parede dizendo:
Ficai vós embora com a vossa fartura; que eu mais quero comer raízes no campo sem sobressaltos, onde não há gato nem ratoeira. E assim diz o adágio: Mais vale magro no mato, que gordo na boca do gato.
Moral da história: Mais vale magro no mato, que gordo na boca do gato.
A Rã e Touro
Numa tarde, andava um grande Touro passeando ao longo da água, e vendo-o a Rã tão grande, tocada de inveja, começou de comer, e inchar-se com vento, e perguntava às outras rãs se era já tão grande como parecia? Responderam elas: Não!!! Pensa a Rã segunda vez, e põe mais força por inchar; e aborrecida por faltar muito para se igualar o Touro inchou de novo, mas tão rijamente, que veio a arrebentar com cobiça de ser grande.
Moral da história: Não cobiçar as coisas alheias!
A Raposa e o Corvo
Um corvo que passeava pelo campo, apanhou um pedaço de queijo que estava no chão e fugiu, acabando por pousar sobre uma árvore.
A raposa observando-o de longe sentiu uma enorme inveja e desejou de todo, comer-lhe o queijo. Assim pós-se ao pé da árvore e disse: Por certo que és formoso, e gentil-homem, e poucos pássaros há que te ganhem. Tu és bem-disposto e muito falante; se acertaras de saber cantar, nenhuma ave se comparará contigo.
O corvo soberbo de todos estes elogios, levanta o pescoço para cantar, porém abrindo a boca o queijo caiu-lhe. A raposa apanhou e foi-se embora, ficando o corvo faminto e corrido da sua própria ignorância.
Moral da história: Não dês ouvidos a quem te inveja.
A Cigarra e a Formiga
Num dia soalheiro de Verão, a Cigarra cantava feliz. Enquanto isso, uma Formiga passou por perto. Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de milho que arrastava para o formigueiro. - Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo, em vez de te afadigares tanto? – Perguntou-lhe a Cigarra. - Preciso de arrecadar comida para o Inverno – respondeu-lhe a Formiga. – Aconselho-te a fazeres o mesmo. - Por que me hei-de preocupar com o Inverno? Comida não nos falta... – respondeu a Cigarra, olhando em redor. A Formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora. Quando o Inverno chegou, a Cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as Formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam-na diariamente entre si e não tinham fome como ela. A Cigarra compreendeu que tinha feito mal...
Moral da história: Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.
A lebre e a Tartaruga
Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada,, toda sorridente.
Moral da história: Devagar se vai ao longe!
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada,, toda sorridente.
Moral da história: Devagar se vai ao longe!
Literatura Infantil - Contos de Fadas
Os Contos de Fadas podem ser
considerados a temporais, dadas a universalidade e contemporaneidade de que são
constituídos. Caracterizam-se com condições que o leitor se identifica com personagens,
características ou fatos vivenciados de superação, obstáculos e dificuldades.
De acordo com a autora, a utilização de ritos
de passagem (idade, estado civil), tem como objetivo confrontar diferentes
cenários culturais onde o mais fraco sai vitorioso e “vive feliz para sempre”,
deixando subentendido que todos temos capacidades plenas de persistir na busca
de realizações pessoais, ainda que sejamos colocados à prova, como ocorrem com
os heróis e mocinhas que protagonizam os fatos. Quando estas narrativas são
recontadas, utilizando-se de linguagens poéticas, metafóricas e coloridas, são
propostos contatos com vidas diferentes.
A autora reforça a ideia de
que é preciso conhecer a fundo os contos de fadas, saber a linguagens e fatos
narrados que derivam de uma época e contexto histórico distinto do atual, de
forma que os desfechos apresentados, não traiam o original. Segundo ela, o
texto descreve “essas versões expurgadas dos contos de fadas, em nome do
moralismo, do didatismo, do realismo ou do "politicamente correto",
na melhor das hipóteses costumam combinar duas características que não são
apenas uma rima, mas uma lástima: arrogância e ignorância.”
Literatura e libras
Na disciplina de literatura, tinha que produzir uma narrativa então resolvi adaptar a "Bela Adormecida que não ouvia". Adaptada por Raquel Zaccaria
A Bela que não ouvia
Era uma vez, num
reino distante, um rei e uma rainha queria ter um filho.
Todo o povo do
reino gostava deles, então, quando anunciaram que teriam um bebê, todos ficaram
muito felizes. Alguns meses depois, nasceu uma linda menina aparentemente
perfeita, olhos azuis, cabelos claros, sua pele era como neve.
A rainha
convidou sete de suas irmãs, mas ela se esqueceu da oitava, que era uma
feiticeira.
Então, chegou o
momento das madrinhas presentear a sobrinha. A primeira madrinha disse:
-Dou à princesa
o dom da beleza. Falou a segunda: A felicidade a acompanhará em todos os dias
de sua vida. – Sorriu a terceira, falando ela será muito inteligente. A quarta
lhe deu o dom da simpatia. A quinta o da compreensão. A sexta o dom da bondade.
Mas quando a sétima estava prestes a dar o seu presente, a irmã da rainha que
não havia sido convidada não conseguiu conter sua raiva e exclamou:
-Eu também tenho
um presente! Por não terem me convidado para a festa, meu presente será um
encantamento sobre ela e sobre todo o reino. Ninguém escutara a sua voz e nem
ela escutará a voz de vocês e ao fazer 16 anos ela irá furar o dedo em uma
espinheira e morrerá. A rainha desesperada para proteger sua filha expulsou a
irmã má. Então a sétima fada disse:
-Talvez eu possa
ajudar! Não posso desfazer o que já foi feito, mas posso amenizar, explicou
ela.
-A princesa não
morrerá, quando furar o dedo, em vez disso, ela dormirá por cem anos assim como
todos do castelo. E quando o tempo passar um belo príncipe que não saberá de
sua história entrara no castelo e se apaixonará pela bela princesa e a beijará,
e todos acordarão.
Com a intenção
de salvar sua filha, o rei ordenou que todas as árvores de espinho fossem
cortadas ou queimadas.
A linda princesa
começou a crescer e se notava que ela não reagia a oralidade das pessoas então
a rainha e o rei preocuparam-se, pois sua filha era linda e perfeita o que
podia ter de errado com ela. Mas ela era experta e tentava se comunicar com
eles por sinais ela percebia que os que a rodeavam moviam a boca e algo saia
devia sair da boca das pessoas, a cada dia era mais bela, mais formosa, mais
simpática percebia que as pessoas a olhavam e ela sorria conquistando a todos.
Mas ninguém entendia o porque ela não falava, o que tinha de errado, os anos
passaram e todos se comunicavam com ela pela linguagem dos sinais.
Não faltava
muito para seus dezesseis anos e a princesa resolveu explorar ao redor do
castelo e observou uma caverna então curiosa foi até e entrou quando entrou não
percebeu que estava liso e escorregou quando caiu fincou um espinho na sua mão
e e a profecia se concretizou ela
adormeceu na hora, Juntamente com todo o castelo.
A sétima fada
apareceu juntou a princesa e a levou ao seu quarto e a colocou sobre sua cama e
lá ficou por cem anos.
Os anos passaram
e as pessoas esqueceram-se do castelo a mata se fechou.
Quando estava próximo
ao fim dos cem anos, nasceu um menino diferente naquela comunidade ele era
surdo cresceu sem saber a história do castelo assombrado, ninguém se aproximava
porque diziam que as pessoas que lá iam, não voltavam. Como o menino não
escutava foi passear no mato e avistou a torre do castelo como ela era curiosa
foi até lá e a mata começou se abrir e ele entrou no castelo ficou assustado
por ver as pessoas como estátuas, subiu as escadas e encontrou a bela princesa adormecia como seu coração era puro se apaixonou foi até ela
e a beijou e todos no castelo acordaram e eles casaram e viveram felizes para
sempre. Tiveram filhos com oralidade e eles se comunicavam em duas línguas a
dos sinais e a dos ouvintes.
Literatura Realista e Naturalista "O Mulato" de Aluísio de Azevedo
Resumo do livro
Publicado em 1881, O Mulato é considerado o romance inaugural
do Naturalismo no Brasil. Acabou gerando para seu autor, Aluísio Azevedo,
diversas inimizades em São Luís, devido à sua crítica feroz à sociedade
preconceituosa da época.
Raimundo é orfão de pai e vive afastado da mãe, uma
ex-escrava. Volta da Europa formado para viver com o seu tio e tutor, Manuel
Pescada, e acaba se interessando por sua filha, Ana Rosa. A paixão é
correspondida, mas tem obstáculos nas restrições impostas pela família da moça
devido às origens negras do rapaz.
Um dos mais empenhados em afastar os dois é o Cônego Diogo,
responsável pela morte do pai de Raimundo, que o flagrara em pleno ato sexual
com sua esposa, a branca Quitéria. Raimundo, desiludido após obter a
confirmação de que não poderia ficar com Ana Rosa por ser filho de uma negra,
decide ir para o Rio de Janeiro; Ana Rosa, porém, pede que ele fique. Os dois
terminam fazendo amor e, a moça, engravidando.
Os dois planejam a fuga, mas têm os planos frustrados por
Diogo e Dias, um caixeiro de Manuel que queria a mão de Ana Rosa. Quando volta
para sua casa, Raimundo é morto por um tiro de Dias. Ana Rosa, ao vê-lo morto,
aborta. Anos depois, porém, ela aparece em uma recepção oficial, casada com
Dias, preocupada com os três filhos que eles deixaram dormindo em casa.
É possível identificar vários elementos realistas na
história, como a crítica social, o anticlericalismo, a luta contra o
preconceito racial, o aspecto sexual (presente na natureza carnal do amor de
Ana Rosa pelo mulato) e o triunfo do mal. Há ainda, porém, algumas
características remanescentes do Romantismo, como a idealização do herói, a
trama cliché do amor que não se realiza devido a tradições e preconceitos e a
natureza "rocambolesca" da história.
Fatos que considero
importante:
Na literatura se apresenta diferentes identidades,
diferentes contextos, diferentes imaginários. Logo, é preciso cuidar para não
limitar, impondo modelos. A Lei N° 10.639/2003, que explicita e regulamenta a
obrigatoriedade do ensino da “HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA”, alerta sobre
a necessidade de se investir na formação do professor, uma vez que este
profissional desempenha a função de mediador no processo de
aquisição e apropriação do conhecimento e a literatura é um importante
instrumento na reflexão sobre o contexto social, histórico e cultural no qual o
sujeito está inserido. Desconstruir o preconceito é um caminho longo que
perpassa pela apreensão do conhecimento individual e coletivo. E neste contexto
que o professor poderá analisar os fatos históricos que construíram as relações
de submissão e dependência dos povos e propor uma prática pedagógica em que o
educando se reconheça e construa sua identidade de forma positiva.
A etnia negra, assim como outras etnias ficaram
excluídas do processo histórico, a etnia pertencia ao tempo histórico, mas não
a sociedade vigente, o negro no início do século XX , fora marginalizado, fora
excluído do direito de ser um sujeito perante a sociedade, na literatura “O
Mulato”, podemos observar este processo massacrante que o negro foi exposto. E
devemos refletir e compreender qual o contexto histórico que conduziram à
desagregação racial e social da figura do negro no Brasil e mostrar para o
nosso aluno a importância que a raça negra teve do contexto social do nosso
país, e por meio dela o profissional da educação poderá efetivamente atuar de
maneira dinâmica no processo de desconstrução do preconceito e na construção de
uma identidade nacional, pois um professor que contempla as diferenças
étnico-raciais colabora diretamente na construção desta identidade de
valorização do humano e do regaste social.
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